Existem muitos tipos de
morfemas na Língua Portuguesa, e um deles é
a DESINÊNCIA. Este morfema é
responsável por definir algumas características na palavra, e quando é
adicionado a ela, ao contrário do afixo, não forma uma nova palavra, mas apenas faz a flexão da palavra
original.
EX.: GAT-O-S {-o} desinência de gênero
{-s} desinência de número
Desinências Nominais
São morfemas
adicionados aos nomes - substantivos e adjetivos. E servem para indicar as
flexões nominais de gênero e número.
Desinência de Gênero – indicam o feminino ou o masculino
dos nomes.
A Flexão de Derivação, a palavra masculina ou feminina é composta pela
adição de um sufixo ao radical. Por exemplo: aluno – aluna; menino – menina; ancião – anciã; marquês – marquesa.
Já na Flexão de Heteronímia, a palavra no masculino e no
feminino corresponde a dois vocábulos diferentes. Por exemplo: boi/ vaca; bode/
cabra.
Ao contrário do que vinha afirmando a tradição
gramatical portuguesa, segundo a qual a forma masculina em – o se opõe uma
forma feminina em – a, Mattoso Câmara propõe uma descrição original, de
masculino em, de masculino em o oposto a um feminino em –a. (KEHDI,
1999)
Assim, -o que marca o masculino não pode estar em oposição
a -a que representa o feminino, porque em mestre e mestra, por exemplo, é o -e que
opõe-se a marca feminina -a. Então, a forma masculina não tem uma flexão específica
em relação ao feminino da flexão -a.
Observações presentes no texto de Valter Kehdi, são as palavras femininas que ganham -o em sua
terminação tornam-se masculinas. Por exemplo: Mulher (feminino) / mulheraço
(masculino) E também a linguagem popular que sempre considera a forma masculina
de flexão -o em oposição ao feminino -a. Como em coisa (feminino) e coiso (masculino). Essa
ideia está ligada as palavras masculinas, que para o povo não se reduz em o /
-a, mas a flexão do gênero em oposição estão -o/-a.
Desinência
de Número – indicam o
singular ou o plural dos nomes.
O plural é marcado pela desinência –s e o singular
apresenta o morfema o. Sendo exemplo: Bolsa/ Bolsas. Já nas paroxítonas -
lápis, vírus, simples - continuam sem variação no singular e no plural.
Em palavras terminadas em –r e –z, como bar e cruz, há duas possibilidades para uma explicação, foi agregado o alomorfe -es (-s
da desinência) ou o -e some no singular e aparece no plural. Exemplos:
bares e cruzes.
Desinências Verbais
As Desinências Verbais são classificadas em modo e tempo (modo-temporal)
e as que indicam número e pessoa (número-pessoal). Onde as desinências modo-temporais precedem as
número-pessoais. Para uma melhor visualização dessa desinências, os quadros demonstrarão.
Desinências Modo-Temporais
www.slideshare.net/ahlexsss/morfologia-2344033
Segundo Kehdi, o critério estatístico que nos permite distinguir as formas básicas dos alomorfes, no pretérito imperfeito do indicativo( primeira conjugação , a desinência é -va (que ocorre na primeira, segunda e terceira pessoas do singular, bem como primeira e terceira pessoa do plural); -ve; por figurar apenas na segunda pessoa do plural (amáveis), é o aloforme. (pág. 34)
Desinências Número-Pessoais
www.slideshare.net/ahlexsss/morfologia-2344033
As desinências acima ilustram, também, o fenômeno
da cumulação: exprimem tempo e modo, simultaneamente, bem com número e pessoa.
Algumas acumulam outros valores gramaticais: é o caso da desinência número
pessoal -o, que, por figurar apenas no presente do indicativo, passa também a
ser marca desse tempo e modo. (KEHDI, 1999)
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