quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Comportamento dos Morfemas






Para Mattoso Câmara Jr. (1972), vocábulos átonos (artigos, preposições, algumas conjunções e pronomes oblíquos átonos) que não podem constituir, por si só, um enunciado, são formas dependentes. Servem de exemplo: em, o, te, se, quer (conjunção), para (preposição)etc. Já vocábulos tônicos, como: já, si, quer (verbo), arma, pára  (verbo) etc. são formas livres.

Se um morfema sozinho constitui significado, ele é de forma livre. E pode formar isolada sem enunciado suficiente para a comunicação.  O morfema de forma presa não possui significado sozinho, não é o bastante para construir em enunciado.  E ainda tem a forma livre mínima que em sua extensão não passa dos limites da palavra.
Exemplos:

ü            Forma Livre mínima – flor, pé, feliz

ü            Forma Livre mínima e forma presa – florista, pezinho, felizes

ü            Somente Forma presa –  i-leg-í-vel

ü            Forma dependente – de, por

ü            Forma dependente e forma presa – uma, umas

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